domingo, 21 de setembro de 2014

Carioca à primeira vista

Acreditam no amor à primeira vista? No meu caso foi muito mais do que isso. Não me lembro de viver sem ela, a realidade é que nunca vivi sem ela. É quase como se fizesse parte do meu ADN. A primeira ida à praia, o primeiro picolé da Kibom, a primeira água de côco, o primeiro Natal, a primeira fantasia de Carnaval, tudo teve a Cidade Maravilhosa como cenário. Cresci apaixonada pelo sotaque cantado das palavras cariocas, pelo clima, pela simplicidade e descontração das pessoas. 

Tenho duas nacionalidades, dois bilhetes de identidade e dois passaportes, mas mais do que isso: tenho o coração dividido ao meio e a certeza que nunca conseguirei deixar de me sentir tão brasileira quanto portuguesa. Aliás, mais do que brasileira, metade do meu coração  é mesmo Carioca!

Amo o calor com que os cariocas me recebem e a facilidade com que nos abraçam, amo os braços abertos do Redentor e os passeios pelo calçadão até ao Leme. Gosto de poder sair de havaianas com a mesma descontração com que saio de saltos altos, gosto do biscoito Globo (mais do salgado do que do doce) e do suco de limão bem gelado na Praia de Copacabana, gosto dos salgadinhos da Confeitaria Colombo, do suco de manga da Polis Sucos e da feijoada de sábado na Garrafeira Informal da Praça da Paz em Ipanema. Adoro passear pela lojas da Rua  Visconde de Pirajá, passar uma tarde no Shopping Leblon e acho que nunca me irei cansar de passear todos os domingos na Feira Hippie da Praça General Osório atrás daquela “bugiganga” que me faz imensa falta.

Ah, e quando forem ao Rio, não deixem de passar pelo “Garota de Ipanema”, fica na esquina da Prudente de Morais com a Vinicius de Moraes. Fiquem numa mesa perto da janela, do lado direito de quem entra, tirem a fotografia da praxe, peçam ao garçom Evandro uma Picanha na Chapa e acompanhem com uma caipirinha com gelo moído. Podem dizer que vão da minha parte ;-)


Vejam o vídeo e cuidado com os amores à primeira vista, quando acontecem são difíceis de resistir e impossíveis de esquecer!








3 comentários:

  1. Só faltou falares dos brigadeiros do Pau de Canela.
    TPC:
    1. Eliminar as reticências. São, quase sempre, desnecessárias e criam ruído na comunicação, porque quase nunca são usadas com a sua verdadeira função, a de criar uma pausa mais prolongada. É, a par do ponto de exclamação, o sinal de pontuação com que mais embirro. :)
    2. Falta aqui uma (ou mais) foto de alguns destes locais. O vídeo pode funcionar para coisas mais gerais, mas quando estás a especificar coisas uma foto é mais eficaz.

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  2. Esse não conheço, mas o brigadeiro da Colher de Pau é delicioso e o brigadeiro quente da Garrafeira Informal é uma especialidade.
    Como era um post mais genérico não usei fotografias, a minha ideia era utiliza-las quando fosse falar das coisas em pormenor.
    E só neste pequeno texto, já tinha colocado umas três reticências e, seguramente, um ou dois pontos de exclamação. Vou ter isso em atenção.
    Obrigada pelas dicas.

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  3. Oops, estou sempre a usar reticências! =X

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